Quando falamos em Restrição de Crescimento Fetal (RCF), nos referimos à condição na qual um feto não atingiu o tamanho esperado para o número de semanas de gravidez (idade gestacional).
A RCF é definida como o crescimento abaixo do percentil 10 para o estimado para a idade gestacional, existindo diversas causas potenciais para a RCF, cuja origem pode ser materna, fetal ou placentária. A RCF se apresenta de duas formas:
– Simétrica: quando a cabeça e o corpo do bebê são igualmente pequenos;
– Assimétrica: a cabeça é de tamanho normal, mas o resto do corpo é pequeno.
A RCF pode aumentar o risco de morbidade e mortalidade significativas em comparação com bebês com crescimento intrauterino adequado. Considera-se uma restrição de crescimento grave, quando está abaixo do percentil 3, o que aumenta as possibilidades de complicação.
Apesar da RCF não ser totalmente evitável, algumas medidas podem ser adotadas pela mulher para reduzir o risco dessa condição, entre elas:
• Parar de fumar;
• Manter uma dieta saudável e equilibrada;
• Não consumir álcool;
• Não usar drogas;
• Controle de diabetes e da hipertensão.
Para diagnóstico de RCF, medidas biométricas de ultrassom fetal associadas à avaliação com Doppler podem ser adotadas. Contudo, na maioria dos casos essa condição somente é diagnosticada em bebês após o nascimento.
A RCF pode ser classificada ainda como precoce ou tardia (antes ou depois de 34 semanas). O adequado acompanhamento pré-natal pode minimizar os riscos de parto prematuro e hipóxia intrauterina.
Fonte: SGORJ